TEM UMA KOMBI NA MINHA GARAGEM

Enquanto a Volkswagen anuncia o fim da Kombi, os compradores recentes revelam o seu amor por essas matriarcas do automóvel

Clichetes
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por Carolina Cunha

E la tem a testa grande, olhos redondinhos e está sempre sorrindo. Seu desempenho ao subir ladeiras já rendeu o apelido de “Jesus está chamando”. Já as laterais quadradas inspiraram o nome de “Pão de Forma”.

A Kombi, o utilitário mais famoso da Volkswagen, foi projetada nos anos 40 para ser um veículo leve de carga. Conquistou o mundo com suas mil e uma utilidades. Foi em 1957 que o modelo brasileiro número 1 saiu da fábrica de São Bernardo do Campo (SP). Hoje, é a única do mundo que ainda o fabrica.

Agora o monovolume mais famoso da história está com os dias contados. O governo brasileiro determinou que a partir de 2014 todos os carros vendidos no Brasil apresentem air bag e ABS. Com um design arrojado para a época, mas hoje um tanto geriátrico, a velha senhora não comporta tais inovações. É hora de parar. Mas não para seus fãs.

Sábado, junho de 2012. Gabriela se arruma na casa da mãe. Pronta para sair, coração dispara. A mãe e a irmã a acompanham rumo à festa. Dentro do veículo, havia uma mesa com mimos especiais como uvas, castanhas e taças de champagne, tudo exclusivo para elas.

“Tu és divina e graciosa, estátua majestosa…”. No caminho, foram cantarolando uma música que marcou o casamento da tia de Gabriela. Agora, era ela quem se preparava para começar a vida a dois. Enquanto curtia o trio cantar, o motorista rezava para não bater em nenhum carro e que nenhuma pecinha se soltasse no caminho. A Kombi de 1969 não poderia levar a culpa por qualquer atraso.

O casamento estava marcado para as cinco horas da tarde e seria celebrado ao ar livre, no jardim de uma casa de eventos do Lago Sul, em Brasília, rodeado de árvores e com vista para o horizonte.

Quando Gabriela chegou de fininho, ninguém percebeu. Ela foi direto para os fundos e soube que deveria aguardar no veículo, pois a celebrante estava atrasada. Longe dali, apesar de vestir uma bata branca e zen, o noivo perguntava várias vezes “as horas”. Os padrinhos estavam a postos. As palmeiras aos poucos se tornavam uma silhueta de sombras. Fato. O pôr do sol já sinalizava sua despedida.

A NOIVA GABRIELA ESPERANDO O INÍCIO DA CERIMÔNIA, EM BRASÍLIA | ARQUIVO PESSOAL

Dentro da Kombi, a noiva nervosa tomava uma cachacinha para relaxar. O motorista puxa conversa para tentar acalmá-la. Depois, um zumzumzum é o sinal de que a celebrante havia chegado. Rapidamente o motorista estaciona Kombi em frente ao tapete. Abre a porta. Gabriela pisa no chão, olha para frente e sorri. Vestido branco longo, buquê de flores amarelas nas mãos. O pai a conduz pelo braço. Alguns convidados começam a chorar. Outros estampam surpresa, com a chegada triunfal da noiva numa Kombi. Um deles pensou “Uau, vi uma dessas no caminho. Será que era a Gá?”.

Gabriela estava nas nuvens. “Ir de Kombi foi um super presente. O ambiente ficou lindo e todo mundo adorou. Até brinco que ela fez mais sucesso que a noiva”, diz a recém-casada.

“Quando a gente cruzou a ponte do lago vi o pôr-do-sol enquanto as três cantavam, foi maravilhoso. Eu pagava qualquer coisa para ver aquele momento de felicidade”, conta Alexandre Barcellos, motorista e dono da Kombi que transportou Gabriela.

Na véspera da cerimônia, ele e a esposa viraram a noite para deixar a Kombi perfeita. A mãe de Gabriela é sua vizinha de porta, e o transporte foi o presente para os noivos.

A charmosa decoração havia sido preparada durante os 30 dias do mês anterior. “Quisemos reproduzir um ambiente completo de casamento”, lembra. Toda a família se mobilizou. A sobrinha fez os laços, a cunhada costurou as cortinas de renda e ele instalou o tapete e a mesinha.

Na mesa da sala de um confortável apartamento da Asa Norte, Alexandre me recebe com um aperto de mão. O engenheiro agrônomo e PhD veste calça jeans e camiseta estampada com um desenho de Kombi.

Sob a mesa, ele vai separando alguns itens que coleciona. Sua última aquisição foi um jogo de Lego com 1.360 peças. “É uma Kombi estilo motorhome. Tem até mesa com tacinha, piso xadrez, janela safári, é demais!”. A miniatura virou decoração da casa e foi montada junto com o filho de 21 anos.

Outro item personalizado é o adesivo com a logomarca “Brasil 70”, em homenagem ao campeonato mundial de futebol onde Pelé ergueu o caneco. Este ele mandou fazer especialmente para decorar a Kombi durante a Copa de 2010.

Alexandre continua. “Como tem gente maluca por Kombi. Olha isso aqui”. Nas mãos, ele segura uma garrafa de um Cabernet Sauvignon que encontrou numa adega. No rótulo, uma Kombi vermelha com a inscrição: “se beber, vá de carona!”. Ele explica. Em 1972, dois jovens uruguaios mochilaram pelas praias brasileiras a bordo de uma Kombi. Decidiram ficar e fundaram uma vinícola no Sul. Apesar de achar o rótulo lindo, confessa que o sabor… “Se a Kombi tivesse um gosto, não seria esse”, diz.

Alexandre sempre teve atração por carros antigos. Na infância, vivida no Rio de Janeiro, era comum a família descer para a praia com boias de caminhão em cima da perua. Mas sua paixão por Kombis começou em 2007, quando decidiu comprar a sua para passear.

Ao navegar em anúncios da internet, encontrou um exemplar de 1969, motor 1.500 cilindradas, nas cores vermelha e branco. “Fiquei enlouquecido. Era um modelo saia-e-blusa (duas cores), também chamado de corujinha por causa das janelas. Tudo o que eu queria”.

Ligou para o dono do anúncio, mas ela acabara de ser vendida para um sujeito da Inglaterra. “Os modelos antigos são muito requisitados na Europa. Principalmente por pessoas que viveram naquela época hippie. O Brasil exporta muitas delas em contêiners, é impressionante”, explica o engenheiro.

Para a sorte de Alexandre, o comprador inglês havia sumido. E dois dias depois, ele entrou num avião rumo ao Rio de Janeiro para comprar a Kombi. Depois, acertou o transporte de caminhão-cegonha para Brasília.

A esposa e o filho receberam o veículo com expectativa. No começo, a Kombi pifava com frequência e o motor parecia que ia engasgar. “Ia para a rua e demorava a voltar. E quando chegava, eu estava cheio de graxa”, gargalha Alexandre, que na marra, deu um upgrade nos seus conhecimentos de mecânico.

O próximo passo seria uma nova pintura e a reconstituição da originalidade dela. Para isso, Alexandre começou a garimpar peças com colecionadores de todo o país. “Quando você acha um pisca-pisca original é quase um troféu”.

No painel da sua Kombi, um aparelho de som original divide espaço com uma imagem de nossa Senhora Aparecida e uma foto do seu filho quando criança. Banco de palha, volante. A única coisa que não é original da década de 1960 são os retrovisores. A brincadeira tem seu preço. Ele estima já ter investido cerca de 20 mil reais em peças.

Depois do casamento de Gabriela, Alexandre foi convidado para ser o motorista de um segundo evento. Desta vez, a noiva queria homenagear o passado. Quando criança, toda a sua família veio numa Kombi de mudança para Brasília. “Ela ficou emocionada por resgatar sua história”, lembra.

Faz pouco tempo, ele encontrou um bilhete no para-brisa. “Adorei sua Kombi. Topa fazer um editorial de moda para uma revista?”. O engenheiro topou e o veículo foi uma das modelos de um ensaio fotográfico retrô.

Tem sido assim desde que comprou a Kombi. Estranhos puxam conversa na rua o tempo todo. “É impressionante como as pessoas amam e são fascinadas por elas. Às vezes tem um cara num carrão, desses que valem 200 mil reais e pede para olhar a Kombi, dizendo que tem saudades do velho carro do pai”.

Com a Kombi, Alexandre perde o ar de seriedade de um engenheiro. Prova disso é que no sinal, quando pedintes passam entre os carros, raramente ele é abordado. “Uma vez, uma pessoa que pedia dinheiro para os carros da frente, veio andando para mim, me olhou, deu a volta e foi para outro carro. Acho que ela achou que eu iria pegar o que ela juntou!”, brinca.

Alexandre acha que a Kombi é um carro ultrapassado e perigoso. Lembra que os modelos antigos apresenta um motor que solta faísca e pega fogo fácil. Aliás, ele jura que já salvou algumas da autocombustão. “Um dono de Kombi antiga que é relapso está fadado a acidentes.”

A experiência como “motorista de casamento” o fez ver a Kombi com novos olhos. “A princípio eu comecei a chamá-la de princesa. Depois do casamento, estamos com dúvida entre dois nomes: Maria Flor, por causa do casamento, ou Oma, que em alemão, quer dizer avó. E se virar as letras, fica Amo. Então eu pensei em colocar Oma Flor, ou seja, Vovó Flor”.

Logo mais, Alexandre pretende começar um novo projeto “Quero mudá-la totalmente. Penso em desmontá-la, deixá-la na carcaça e montá-la de novo, peça a peça”. Assim como o Lego.

TRÊS BAIANAS: MÁRCIA, VIRGÍNIA E CATARINA

O clima no lar da cantora Márcia Castro é do tipo todo mundo junto e misturado. Quando não está em Salvador, a baiana vive em São Paulo (SP), numa charmosa casa de vila que divide com a conterrânea Virgínia de Medeiros. O lugar tem espaço suficiente para receber muitos amigos, rodas de violão, jam sessions e o barulhinho bom de gente em constante movimento.

Azul celeste, modelo 1969, Catarina é o nome da Kombi estacionada em frente ao portão. Quem a comprou foi Virgínia, que trabalha como artista visual. “Ela estava em busca de uma Kombi pra realizar uma residência artística itinerante pelo sertão da Bahia, recolhendo ‘causos’ de pessoas. Foi aí que começou a história de Catarina em nossas vidas”, conta Márcia ao Clichetes.

A KOMBI CATARINA

A escolha pela Kombi não foi por acaso. O pai de Virgínia, sertanejo, tinha uma muito parecida. “Como ela estava entrando no universo do sertão, que rememorava a família, ela sentiu que a Kombi seria a parceira dela nesse projeto”, explica a cantora.

Em 2010, a artista passou 20 dias no interior da Bahia, cruzando cinco cidades. Pela janela, avistou a aridez da caantiga, chapadões, açudes e casas de barro. E concluiu: o sertão é dourado. No caminho, parava para falar com pessoas, entrava em sítios e feiras livres, gravava cantigas, lendas, causos e conversas de bar. Encontrou gente que conheceu o pai e descobriu um pouquinho mais de suas raízes.

Do projeto, a artista voltou com a vídeo instalação “Fala dos Confins”, que passou por diversos museus e mostras de arte. (clique aqui para ver o projeto).

VIRGINIA DIRIGINDO A KOMBI

Saímos da chácara cedo para arrumar Catarina, que estava em Feira de Santana. Tinha quebrado um dia antes da partida, precisou trocar o motor de arranque atrasando a viagem. Tio Zé, homem de boa vontade, deixou tudo no ponto. A maior surpresa do dia foi vovô, que saiu de casa para ver Catarina. O corpo frágil de vovô contrastava com a força e lucidez das suas ideias. Abençoou a viajem e desejou sorte”, escreveu a artista em seu blog, no dia 3 de março de 2010.

O nome da Kombi veio de uma conversa com um frentista de um posto de gasolina. Quando ele avistou a Kombi, disse: — “Catarina! Olha Catarina!”. Encheu o tanque. “Não sabíamos o que ele quis dizer, mas adotamos o nome”, conta Márcia.

Já morando em São Paulo, Catarina aparece no videoclipe da música “De pés no chão”, composição de Rita Lee gravada por Márcia. É Márcia quem a dirige pela cidade e vai parando, acolhendo os amigos do jeitinho que são.

“No clipe, eu queria mostrar um pouco de minha vida, meu cotidiano. A Kombi faz parte disso, além de ser uma representação do meu jeito: eu coloco muita gente nessa Kombi, reúno pessoas e saio por aí, vivendo experiências”.

A cena da Kombi empurrada pelos amigos foi inspirada nos sufocos que a dupla passou com Catarina. “O freio já parou de funcionar numa ladeira. O cabo do acelerador já partiu na subida. Além das inúmeras vezes que faltou gasolina ou arriou a bateria”, lembra a cantora. Para ela, é sempre uma aventura ter uma Kombi 69. “Realmente, é um carro pra quem gosta verdadeiramente dele”, diz.

Gostar de Catarina não é muito difícil. A fiel companheira de passeios já conquistou o coração das duas donas. “Criamos uma relação com Catarina de total companheirismo ‘artístico’”, brinca Márcia Castro.

NA ONDA DO SURF

Sabe aquele sonho de ter um escritório na praia e trabalhar de short e sandália de dedo? No ano passado, o surfista Eduardo Zazá voltou de uma temporada na Austrália com duas ideias na cabeça: aos 30, queria mesmo era dar aulas de surf e ser dono de um carro antigo.

O surfista foi morar em Copacabana e reencontrou um amigo dos tempos em que pegava onda no Arpoador. Ele topou a sociedade. Por dias, os dois procuraram um canto vazio nas areias de Copacabana. Já estavam desanimados quando Eduardo olhou para a estátua do escritor Carlos Drummond de Andrade e pensou: é ali.

Tendo o poeta mineiro como vizinho ilustre, a Soul Rio, escolinha de surf e Stand up Paddle, modalidade na qual a pessoa fica em pé na prancha, deslizando com um remo, encontrava sua sede.

O carro veio logo depois. Há três meses, Eduardo conheceu um colecionador que passava por um problemão: com seis veículos na garagem, o espaço ficou pequeno demais. Para a sorte de Eduardo, quem levou a pior foi uma velha Kombi.

Após fechar o negócio, o surfista fez uma parada numa oficina mecânica. Apesar da lataria amassada e o motor em frangalhos, o veículo era uma raridade. Fabricado em 1969, ainda mantinha a pintura vermelha original. Depois do banho de loja, brilhando e com pneus vermelhos e faróis amarelos, estava pronta para rodar.

A KOMBI USADA POR EDUARDO NA SOULRIO

Eduardo sabe que sua Kombi tem uma aura antológica. “Ela traz uma tradição do surf pioneiro dos anos 70. A minha Kombi está inteira e tem um espaço legal para colocar as pranchas. Andar nela é sentir uma atmosfera maneira”, diz o carioca.

Eduardo gosta de levar os alunos da escola para dar um giro de Kombi por outras praias. Antes de cair no mar, aproveitam para ver as paisagens. “É um rolê diferente. Não é aquele do bondinho do Pão de Açúcar. Levamos as pessoas para pegar ondas na Prainha, tomar banho de cachoeira, fazer trilha e subir na Pedra da Gávea”, conta.

Um dia, ao voltar de uma cachoeira, um carro parou bruscamente na sua frente e ele até achou que era um assalto. Ao ser abordado por um marmanjo, recebeu um inusitado elogio pela beleza do veículo e o convite de participar de um grupo de cariocas apaixonados por Kombis.

Como a vida está agitada como uma onda havaiana, o surfista ainda não ligou para o grupo. Mas a Kombi está conquistando cada vez mais fãs. Este ano, a mascote da escolinha ilustra a fanpage da marca no Facebook e já foi fundamental na escolha de alguns clientes em relação à concorrência.

UM CARRO ZERO QUE AINDA HÁ DE SER VINTAGE

Durante o carnaval deste ano, Chico Escher olhou para o banco de trás e percebeu que era o motorista de praticamente um bloco inteiro. Os passageiros com purpurina no rosto e fantasias coloridas ocupavam os nove lugares da sua Kombi. O ponto de encontro dos foliões foi na sua casa. “Quando uma amiga da minha esposa viu a Kombi começou a dar risada”, diverte-se o fotógrafo e artista plástico de Brasília.

Foi em 2012 que Chico entrou numa concessionária para comprar um carro novo. Saiu de lá com uma Kombi branca, zero quilômetro, novinha em folha. “Queria um carro que fosse bacana, resistente e espaçoso”, lembra ele.

No início, sua esposa estranhou a novidade. Quando o casal ia passear, sua pergunta não parecia muito romântica “Vamos com seu carro ou de Kombi?”. Já a enteada de oito anos, morria de medo só de imaginar a família andando de carango velho por aí.

O receio foi embora depois que a garota percebeu que a novidade era um verdadeiro playground particular. E foi a pequena quem batizou a Kombi com o suntuoso apelido de “Limousine”. Um lugar tão grande que dava até para acampar ali dentro. Fazer as compras do mercado, transportar o material de trabalho, levar as crianças no colégio são algumas das missões que Chico enfrenta diariamente com a Kombi. “Ela é o meu carro de passeio. Na realidade, é pau pra toda obra”, conta.

CHICO COM SUA KOMBI

O carro não tem glamour, customização e nenhum tipo de conforto. “É um carro duro e econômico, não tem direção hidráulica, não tem ar condicionado. Mas é um carro praticamente puro… Ou seja, sem nada”.

A performance do veículo também não é exatamente proporcional ao tamanho dele. “A Kombi não é um carro para correr, é muito alta e não tem aderência nas curvas. Com ela, a estrada tem outro ritmo. Não que ela não corra. Mas você sente os ventos laterais quando passa caminhão, entende?”.

Depois, o fotógrafo entendeu o que havia comprado “A Kombi é mágica”. É muito comum ele aparecer num lugar e um estranho o abordar para contar alguma lembrança. Geralmente da infância. “Muita gente me falou que o sonho era ter uma Kombi. Mas ninguém nunca vai lá e compra!”, ri.

A Kombi de Chico tem cheiro de nova, daquelas que acabaram de sair da fábrica. “Apesar de ser um modelo 2012, ainda é a mesma Kombi de tantos anos atrás. Na verdade, o que eu tenho é um carro zero retrô”, conclui. Para ele, é uma pena o fim da fabricação do carro como conhecemos hoje.

“A Volkswagen comeu bola. Eu vi na prática que existe uma demanda reprimida pela Kombi. Eles tinham que aproveitar essa história dela e colocar um acabamento legal, umas cores diferentes. Muita gente compraria”, acredita.

Chico não pensa em vender a Kombi tão cedo. Mas já tem vontade de fazer algumas modificações para tornar sua limousine mais confortável. Colocar um tapete, retirar um banco são algumas das ideias.

Ele conta um segredo. Tem vontade de ser dono da Kombi por muito tempo. “Hoje ela ainda é nova, mas um dia vai ser vintage. Eu me imagino deixando ela pros meus netinhos”.

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